O uso da Engenharia de Valor em empreendimentos da R. Yazbek

Você já deve ter se deparado com o termo Engenharia de Valor. Ele indica uma técnica que surgiu após a Segunda Guerra Mundial e que, apesar de hoje ser muito importante para a construção civil, tem origem em outro setor: a indústria manufatureira.

O surgimento desse conceito veio da necessidade de verificar as alternativas industriais em momentos de auge de escassez de insumos produtivos. Para contornar situações assim, era preciso entender a percepção de valor do ponto de vista do cliente e procurar fazer o melhor com os recursos disponíveis.

Ao focar as expectativas e os desejos dos consumidores, a Engenharia de Valor tornou-se uma ferramenta diferenciada de geração de valor para o cliente e é muito mais do que apenas envolver a gestão de custos. Para que você domine o conceito, entrevistamos o superintendente de engenharia da R. Yazbek, Cesar Kato, e preparamos este conteúdo completo.

Quer entender mais sobre ganhos obtidos com a aplicação da Engenharia de Valor nos projetos de construção da R. Yazbek? Continue a leitura e conheça cases de sucesso da nossa empresa!

A Engenharia de Valor na construção civil

Engana-se quem pensa que a Engenharia de Valor trata apenas da administração ou do corte de custos. A EV, como também é conhecida, é uma técnica mais profunda, e seus benefícios se estendem à melhoria dos investimentos, do desempenho de processos e, consequentemente, dos prazos.

Para Cesar Kato, é impossível desassociar os três pontos: “Desempenho, custo e prazo andam juntos. É concomitante. E não dá para pensar em redução de custos sem pensar no desempenho; a primeira coisa é: temos que mantê-lo ou levá-lo a um nível superior.”

Para o superintendente, isso é um princípio de trabalhar com a EV. Logo, baixar o desempenho ou deixá-lo aquém do que foi proposto originalmente não é uma possibilidade cogitada pela R. Yazbek.

Na construtora, sempre que a Engenharia de Valor é aplicada, tem-se como primeiro passo definir as estratégias de manutenção da performance. Na sequência, é feita a avaliação técnica para viabilizar a redução dos custos. Assim, preservam-se a segurança e a qualidade das entregas, com os cortes aplicados de maneira acertada.

Fundação de obra: ganhos em custos

Apesar de serem os pontos mais citados sobre a Engenharia de Valor, os custos funcionam apenas como métrica para ilustrar os resultados que a EV traz para a empresa contratante da R. Yazbek.

Focar a redução de custos sem considerar o todo não permite observar que a Engenharia de Valor procura melhorar e inovar um processo ou produto, de maneira que agregue valor para a parceria entre contratante e contratado. Tudo o que a EV faz é adicionar mais valor, gerando competitividade no mercado e inovação.

Um ótimo exemplo disso foi quando a R. Yazbek trabalhou na execução de uma obra civil cujo projeto de fundação recomendava a técnica de perfil incorporado. “Orçamos conforme o projeto e chegamos a um valor que percebemos que poderia ser alterado, trazendo uma solução de mesmo desempenho, porém com menor impacto de ruído, tendo a preocupação com o entorno”, explica Cesar Kato.

Trocas como essa não podem ser feitas sem a autorização dos projetistas e dos responsáveis técnicos da contratante. Portanto, a sugestão da R. Yazbek teve sua aprovação baseada em avaliações técnicas envolvendo as partes interessadas. O processo resultou em uma economia significativa para o cliente.

Nesse caso, foi comprovado que a economia nos custos da etapa da fundação, pela mudança de técnica, não afetaria o desempenho de nenhuma forma e ainda proporcionaria um corte significativo no orçamento total da obra.

Execução de serviços: ganhos em prazo

A gestão dos custos não pode ser observada unicamente para uma etapa. Assim como a obra é algo complexo e sistêmico, a escolha de soluções envolvendo Engenharia de Valor também deve ser.

Pensar de maneira tão direta pode trazer perdas de oportunidades não só de economia, mas também de aplicação de técnicas construtivas que diminuam o prazo total da obra, que, por sua vez, geram retornos financeiros à empresa.

Um exemplo de sucesso na R. Yazbek foi a aplicação de andaime fachadeiro nas obras. Observando unicamente o orçamento necessário para inserir a técnica na construção do cliente, seria inviável a sua aplicação, já que o custo ultrapassava a previsão inicial.

Entretanto, era preciso pensar além, analisando possibilidades de absorver a diferença orçamentária. Cesar Kato relata como conseguiram fazer isso: “Mexemos no cronograma físico da obra, impactando em mudanças na sequência de serviços.”

A R. Yazbek estudou formas na execução da estrutura de concreto, garantindo o ciclo de 5 dias na execução de cada laje.

Kato ainda conta que foi necessário aplicar mais um desafio, dessa vez, na sequência das atividades: “Normalmente, executamos revestimento de fachada sempre que termina a estrutura de concreto, nunca à medida que vamos subindo. O andaime fachadeiro nos permitiu que, enquanto estivéssemos executando a estrutura de concreto, começássemos o revestimento de baixo para cima. Isso inverteu o fluxo de serviço.”

Os estudos de viabilidade técnica aplicando Engenharia de Valor permitiram que o andaime fachadeiro fosse utilizado na obra. Como resultado, os custos adicionais foram totalmente absorvidos em 2 meses de adiantamento do prazo de entrega, sendo os custos de despesas indiretas responsáveis por essa assimilação.

Em resumo, as alterações no cronograma e no planejamento permitiram que uma solução mais segura e mais rápida, a princípio mais cara, fosse utilizada na obra com a garantia de redução de custos advinda do encurtamento do prazo de execução.

Projetos elétricos e hidráulicos: ganhos em desempenho

O ganho em desempenho, como já mencionamos, também é uma consequência do uso da Engenharia de Valor nas obras.

Um desses resultados está nas mudanças nos sistemas construtivos da R. Yazbek, que podem inclusive gerar a valorização do imóvel, pela melhoria na qualidade originada no aumento da performance. Com o intuito de utilizar, cada vez mais, sistemas construtivos pré-fabricados, em vez dos moldados in loco (e que, portanto, possuem menor controle de qualidade), a R. Yazbek busca reduzir o índice de erros humanos na produção, assim como os atendimentos pós-entrega das chaves por falhas nesse sentido.

O ganho na padronização retorna para os clientes, que recebem imóveis com desempenho melhor, assim como para a construtora, que realiza entregas com maior qualidade e em menor tempo.

Algumas das áreas que estão em constante atualização para melhoria do desempenho e que passam por um processo de industrialização, são as de execução dos projetos elétricos e hidráulicos.

A empresa está quase totalmente substituindo os antigos e quase artesanais processos de instalação hidráulica de PVC pelas modernas PEX, que oferecem maior qualidade, agilidade e performance.

Para o superintendente de engenharia, não se pode mais cortar PVC e soldar. “O sistema hidráulico não tem mais encanador cortando tubo, colando e soldando conexões. Usamos o sistema PEX com tubulações de ponta a ponta, sem emenda”, explica.

Já com a aplicação do sistema “polvo” na instalação elétrica, as tubulações embutidas durante a concretagem têm a enfiação passada no seu correto comprimento e tamanho. Isso proporciona ganho em velocidade, pela antecipação de etapas e redução de perdas, já que, no processo convencional, os cabos são cortados no local.

A inovação dos processos também pode gerar progresso para vários setores, inclusive considerando a sustentabilidade na construção civil, já que há menos desperdício de material e recursos naturais.

A Engenharia de Valor é uma técnica que está trazendo excelentes resultados para a R. Yazbek e seus parceiros e clientes. Tem interesse em saber como podemos contribuir para os seus negócios? Entre em contato conosco!